21.10.15
20.10.15
11.10.15
Discursos y Retórica
Dualidades do discurso
Algumas características do discurso são determinadas por dualidades como as apresentadas na seqüência.
O discurso oral e o escrito
O discurso oral e o escrito têm particularidades que os fazem diferir. Vejamos algumas características inerentes a um e outro.
No discurso oral não existe a possibilidade do retorno do discurso,
exceto se o receptor pedir ao emissor que o faça, o que não é possível
em discursos sem retorno. Contrariamente, no discurso escrito o leitor
pode retornar a uma parte do texto que não tenha compreendido. Este fato
geralmente faz com que os profissionais da palavra, como os que atuam
no telejornalismo coloquem nos discursos orais uma taxa maior de
redundância que a usada no escrito, para suprimir as deficiências de
assimilação do receptor.
No discurso oral está presente a entoação, que acrescenta à
comunicação um segundo código, e em alguns casos também o gestual, um
terceiro código. Na maioria dos casos o emissor de um discurso oral
lança mão dos recursos gestuais e entoativos de comunicação. É raro
alguém falar como se escrevesse, abstraindo a entoação. Na escrita,
porém, a entoação e os gestos têm de ser abstraídos, em função das
limitações da escrita para reproduzir o entoativo e o gestual. No
discurso oral temos uma comunicação com três códigos sobrepostos e na
escrita, dos três códigos, persiste apenas o lingüístico, que é
modificado pela edição.
O discurso formal e o informal
A formalidade e a informalidade são categorias sociológicas que
exercem sua influência na forma do discurso. A formalidade do discurso é
uma característica relativa, pois não existe discurso absolutamente
formal. Normalmente diz-se que um discurso é formal quando sua
formalidade, está acima da média dos demais discursos.
Existem padrões sociais de excelência de comportamento, extensivos
também ao modo de discursar, que em certas ocasiões são mais adequados
que em outras. Alguns padrões de excelência para o discurso formal.
- Supressão do chulo e de outras palavras tabu é básica para o discurso formal.
- Supressão das anomalias formais. No discurso formal não pode haver solecismos, ambigüidades, barbarismos, etc.
- Segurança: deve-se eliminar a hesitação, o anacoluto, o equívoco.
- Respeito ao idioma-padrão. No discurso formal são vedadas especialmente as variantes populares.
- Precisão, clareza, organização e outras características consideradas virtudes de estilo são exigidas no discurso formal.
- No discurso oral, exige-se boa dicção, bom volume de voz, nem alto nem fraco.
Em oposição ao discurso formal, típico das situações de
relacionamento social em que se cobra alto desempenho do emissor, se
coloca o discurso informal, típico das ocasiões distensas do convívio
social. O informal caracteriza-se por uma certa tolerância com o que o
formal reprova.
O discurso espontâneo e o elaborado
A diferença básica entre esses discursos é que no primeiro a emissão
ocorre concomitante à codificação e no segundo há uma defasagem de tempo
entre a codificação e a emissão, o que permite os processo da revisão e
da versão.
São características do discurso espontâneo: retificação, hesitação,
redundância, imprecisão, desconexidade, desorganização, anacolutos,
equívocos e impropriedades.
O discurso público e o privado
O discurso privado tem um destinatário único, definido.
Contrariamente, o discurso público tem um destinatário indefinido,
coletivo. Em função disso, algumas características diferenciam um do
outro.
No discurso público há diversas maneiras de supor o destinatário.
Existe a suposição que faz a abstração máxima do receptor, tratando-o
como uma entidade sem atributos, exceto o de ser receptor.
Existe a suposição de vinculá-lo a um grupo, o que lhe dá alguns contornos de definição.
Existe a possibilidade do tratamento impessoal, comum, por exemplo,
no jornalismo mais sisudo e existe a possibilidade de um tratamento mais
pessoal, como é comum na publicidade.
Existe a possibilidade de abstrair as características mais
particulares do receptor ou então arbitrai-las. Um exemplo desse
arbítrio ocorre quando um apresentador de televisão diz: ‘Você,
telespectador, aí sentado em sua poltrona.’ O apresentador está se
fixando na idéia de que é típico assistir televisão sentado numa
poltrona. Mas é claro que há espectador assistindo ao programa em pé,
deitado, na banheira, etc. O arbítrio geralmente se baseia em suposições
de tipicidade.
No discurso público é comum não se fazer referências ao contexto do
receptor. Em certos, casos essas referências são arbitradas nos mesmos
moldes com que se faz o arbítrio das características do receptor.
Impessoalidade: É a característica do discurso em que são abstraídas
ao máximo as características do receptor e do emissor, em que não se faz
referência ao contexto que os circunda, opta-se pelas formas
gramaticais menos ligadas à pessoa.
Discurso com retorno e sem retorno
O discurso com retorno é aquele em que receptor e emissor interagem
mutuamente. Eles trocam de papéis constantemente ao longo do discurso,
que neste caso passa a condição de diálogo. Algumas características
desses:
- No discurso com retorno são comuns as ocorrências fáticas.
- No discurso sem retorno o emissor tem que se preocupar bem mais com a clareza, a precisão, a comunicabilidade em geral, pois não há possibilidade de confirmar a transmissão.
- No discurso com retorno são comuns referências ao contexto circundante.
- No discurso com retorno é mais abundante o uso de apóstrofos e vocativos. O discurso torna-se mais pessoal.
- No discurso com retorno é mais abundante a presença de elipses drásticas, que se tornam previsíveis em função da maior contextualização do discurso.
Discursos antípodas
Vamos analisar as diferenças entre dois casos extremos: o discurso
falado espontâneo informal privado e com retorno versus o escrito
elaborado formal público e sem retorno
A seguir, uma listagem das características que diferenciam a forma
mais distensa do discurso de sua forma mais tensa . Citaremos as
características típicas do discurso falado espontâneo informal privado e
com retorno que são opostas à forma mais tensa:
- Abundância de interjeições e outras manifestações de uso expressivo;
- Retificação do discurso;
- Anomalias discursivas;
- Hesitações;
- Desconexidade;
- Elipses drásticas;
- Equívocos;
- Desorganização;
- Fusão do discurso lingüístico com o entoativo e o gestual;
- Imprecisão;
- Induções fonológicas espontâneas;
- Ocorrências metalingüísticas;
- Redundância;
- Referências ao contexto circundante;
- Uso de variantes de pronúncia distintas do idioma-padrão;
- Uso de anacolutos;
- Ocorrências fáticas.
Retórica da oratória
Oratória é a arte do discurso público em tempo real. No discurso
oratório é marcante a característica performática. Não basta que ele
tenha sido bem planejado, bem redigido, tem de ser bem emitido.
O orador tem de zelar pela sua aparência, pois o ouvinte pode fazer
uma transferência icônica a partir da aparência do orador para o
conteúdo do discurso. A imagem do orador deve despertar na platéia a
impressão por ele premeditada.
Para isso, o orador precisa conhecer as
expectativas de sua platéia e se beneficiar disso. Esta regra, de
moralidade duvidosa, faz a oratória, em certos casos, parecer uma arte
de dissimulação.
Defeitos que devem ser evitados
- Titubeio: prejudica a imagem do orador. O receptor associa o titubeio à insegurança de personalidade.
- A velocidade inadequada de entoação, muito lenta ou muito rápida, influi na comunicabilidade. A velocidade ideal é conseguida com a prática.
- Pronunciar expressões cuja única função é preencher a lacuna de um titubeio. Exemplos: ‘né’, ‘hum’, ‘ahn’. Por vezes, repetem-se as últimas palavras que antecederam o titubeio.
- Má dicção: é a pronúncia inadequada dos fonemas, que não resultam nítidos ao ouvido do receptor.
- Pausas de pronúncia que não coincidem com pausas sintáticas. Caso notável é a pausa provocada por falta de ar.
- Problemas de qualidade da voz: fanhosa, muito aguda ou muito grave.
- Volume muito fraco ou muito intenso da voz.
- Uso de variantes de prosódia conotadas pejorativamente pela platéia.
- Predomínio dos recursos de entoação e gesticulação. É o código lingüístico que deve predominar.
Fuente: Palavras sobre palavras, en:
http://radames.manosso.nom.br/linguagem/retorica/retoricas/retorica-da-oratoria/
Las partes del discurso
"Las partes del Discurso
Son entre cuatro (exordio, exposición o narración, argumentación, peroración o epílogo) y seis (exordium, narratio, partitio, confirmatio, refutatio, peroratio).
EXORDIO
Busca hacer al auditorio benévolo, atento y dócil. Su función es
señalizar que el discurso comienza, atraer la atención del receptor,
disipar animosidades, granjear simpatías, fijar el interés del receptor y
establecer el tema, tesis u objetivo. Es necesario afectar modestia
para capturar la simpatía del público y explotar su tendencia a
identificarse con quien está en apuros o es débil.
EXPOSICIÓN O NARRACIÓN:
La narratio, desarrollo o exposición es la
parte más extensa del discurso y cuenta los hechos necesarios para
demostrar la conclusión que se persigue. Si el tema presenta
subdivisiones, es preciso adoptar un orden conveniente (partitio o divisio). En la partitio
tenemos que despojar al asunto de los elementos que no nos conviene
mencionar y desarrollar y amplificar aquellos que sí nos convienen. Los
recursos estilísticos que se suelen usar en la partitio son taxis, merismo, diéresis, diálisis, eutrepismo, prosapódosis, hipozeuxis y distributio.
Esta sección enseña al público los puntos fuertes que vamos a
defender. Se persigue la brevedad (no aburrir al auditorio, no traspasar
el umbral de atención del público y evitar la desproporción entre
discurso y tema), la claridad (es imposible convencer al público si no
se ha enterado de lo que se trata, aunque literariamente la oscuridad y
ambigüedad puede ser un mérito) y la verosimilitud (ya dijo Aristóteles
que es preferible lo falso verosímil a lo verdadero inverosímil). No hay
que hacer increíbles unos hechos ciertos y el abogado que haga creíbles
unos hechos falsos logrará que el jurado vote por su cliente. En este
punto la ética no tiene nada que ver con la retórica. En el mundo
literario, el principio de verosimilitud es importantísimo, ya en
estética realista o fantástica. En la exposición se incluye una serie de
circunstancias: quién (quis), qué (quid), cuándo (quando), cómo (quemadmodum), dónde (ubi), por qué (cur), con qué medios (quibus auxiliis).
Hay que interrumpir la exposición con breves digresiones que impidan la
monotonía aliviando la tensión del auditorio y actuando sobre él de
forma complementaria.
ARGUMENTACIÓN:
Es la parte donde se aducen las pruebas que confirman la propia posición revelada en la tesis de la exposición (confirmatio o probatio) y se refutan las de la tesis que sostiene la parte contraria (refutatio o reprehensio),
dos partes que Quintiliano considera independientes, de forma que para
él el discurso forense tendría cinco. La confirmación exige el empleo de
argumentos lógicos y de las figuras estilísticas del énfasis; los de la
refutación serían por el contrario metástasis, contrarium, contradicciones, el progymnasma de la refutación.
También es un lugar apropiado para el postulado
o enunciado sin prueba, siempre que no debilite nuestra credibilidad,
para lo cual hay que recurrir al postulado no veraz pero plausible (hipótesis), a fin de debilitar al adversario desorientando su credibilidad; lo mejor en ese caso es sugerirlo y no decirlo. Se recurre a una lógica retórica o dialéctica
que no tiene gran cosa que ver con la lógica científica, pues su
cometido no es hallar la verdad sino con-vencer. Se funda más en lo
verosímil que en lo verdadero, de ahí su vinculación con la demagogia.
Para los discursos monográficos enfocados a la persuasión, convienen
las estructuras gradativas ascendentes. En el caso del discurso
periodístico, la tendencia a abandonar al principio del lector
recomienda el uso de la estructura opuesta: colocar lo más importante al
principio. La retórica clásica recomienda para los discursos
argumentativos monográficos el orden nestoriano, el
2,1,3: esto es, en primer lugar los argumentos medianamente fuertes, en
segundo lugar los más flacos y débiles y en último lugar los más
fuertes.
PERORACIÓN:
Es la parte destinada a inclinar la voluntad del oyente suscitando
sus afectos, recurriendo a móviles éticos o pragmáticos y provocando su
compasión (conquestio o conmiseratio) y su indignación (indignatio) para atraer la piedad del público y lograr su participación emotiva, mediante recursos estilísticos patéticos (accumulatio, anacefalaeosis, complexio,
epanodos, epifonema, simperasma, sinatroísmo); incluye lugares de casos
de fortuna: enfermedad, mala suerte, desgracias…
Resume y sintetiza lo
que fue desarrollado para facilitar el recuerdo de los puntos fuertes y
lanzar la apelación a los afectos; es un buen lugar para lanzar un
elemento nuevo, inesperado e interesante, el argumento-puñetazo que
refuerce todos los demás creando en el que escucha una impresión final
positiva y favorable."
Fuente: Manual de Retórica y recursos estilísticos, en: http://retorica.librodenotas.com/?s=Las-partes-del-discurso
Definiciones de oratoria y orador
¿QUE ES ORATORIA?
Es el arte de hablar con elocuencia y también un género literario que se concreta en distintas formas, entre las cuales encontramos las siguientes:
a. El discurso, del latín discursus, que es la facultad racional con que se infieren unas cosas de otras, sacándolas por consecuencia de sus principios o conociéndolas por indicios y señales. Serie de las palabras y frases empleadas para manifestar lo que se piensa o siente. Perder, recobrar el hilo del discurso. Razonamiento o exposición sobre algún tema que se lee o pronuncia en público. Doctrina, ideología, tesis o punto de vista. De una manera más directa se puede decir que un discurso es un razonamiento, mientras que la oratoria es el arte de hablar. Por lo tanto, el discurso es aquello que razonas en tu mente y compartes con otras personas, y la oratoria es el arte con que lo haces.
Demos un ejemplo para entenderlo más claro: Una persona hace un dibujo, y otra crea una obra de arte. La primera actúa empíricamente; la segunda, con técnica. De modo que la diferencia entre una obra de arte y cualquier dibujo reside en si se hace siguiendo alguna norma. Con la palabra ocurre algo parecido. Cualquier persona puede pronunciar un discurso, aunque lo hará mejor si conoce las reglas gramaticales, de sintaxis, se tienen conocimientos de vocabulario, si ha tenido la preocupación de leer, escuchar y preparar una exposición y luego demostrar su capacidad de elocuencia y persuasión. La diferencia entre un discurso y la oratoria, entonces, radica en cuánto sabes acerca de los principios que te permiten expresarte con eficacia. Si expones de cualquier manera, podríamos decir que simplemente estás dando un discurso o exponiendo tus razonamientos ante otras personas; y si expones desplegando el arte de enseñar, podríamos decir que estás practicando la oratoria, el arte de hablar en público.
b. La disertación, disertar, del latín dissertâre, que significa razonar, discurrir detenida y metódicamente sobre alguna materia, bien para exponerla, bien para refutar opiniones ajenas.
c. La conferencia, del latín conferentîa, plática entre dos o más personas para tratar de algún punto o negocio. Disertación en público sobre algún punto doctrinal. Reunión de representantes de Gobiernos o Estados, de comunidades eclesiásticas y de agrupaciones de otra índole, para tratar asuntos de su competencia. Comunicación telefónica interurbana o internacional. En algunas universidades o estudios, lección que recibian los estudiantes cada día.
d. El sermón, del latín sermo, ônis. Discurso cristiano u oración evangélica que predica el sacerdote ante los fieles para la enseñanza de la buena doctrina. Amonestación o reprensión insistente y larga. Discurso o conversación.
¿Qué es Orar? Es «hablar en público para persuadir y convencer a los oyentes o mover su ánimo.»
¿Quién es un Orador?: Es una «persona que habla en público, pronuncia discursos o imparte conferencias» Catón definía al orador como: «vir bonus peritus dicendi», que significa, un hombre bueno experto en el decir. El orador, con su actividad comunicativa persigue la utilitas de la causa, el interés de la posición retórica en la que está situado y que defiende con su discurso.
El primero que dividió la oratoria en varios tipos o subgéneros fue Anaxímenes de Lámpsaco, él propuso una clasificación tripartita, la que fue posteriormente recogida por el propio Aristóteles y que se señala a continuación:
Género judicial:19 Se ocupa de acciones pasadas y lo califica un juez o tribunal que establecerá conclusiones aceptando lo que el orador presenta como justo y rechazando lo que presenta como injusto.
Género deliberativo o político: Se ocupa de acciones futuras y lo califica el juicio de una asamblea política que acepta lo que el orador propone como útil o provechoso y rechaza lo que propone como dañino o perjudicial.
Género demostrativo o epidíctico: Se ocupa de hechos pasados y se dirige a un público que no tiene capacidad para influir sobre los hechos, sino tan solo de asentir o disentir sobre la manera de presentarlos que tiene el orador, alabándolos o vituperándolos. Está centrado en lo bello y en su contrario, lo feo. Sus polos son, pues, el encomio y el denuesto o vituperio.
¿QUIEN ES UN BUEN ORADOR? El buen orador es:
1. El que informa bien. Informar, del latín informâre, significa enterar, dar noticia de algo. Dicho de una persona o de un organismo: Completar un documento con un informe de su competencia. Formar, perfeccionar a alguien por medio de la instrucción y buena crianza. Dicho de un cuerpo consultivo, de un funcionario o de cualquier persona. Dar forma sustancial a algo.
2. Argumenta sólidamente. Argumentar, del latin argumentâre, argüir sacar en claro, descubrir, probar. Aducir, alegar, poner argumentos. Disputar, discutir, impugnar una opinión ajena. Sólidamente, con solidez, con razones verdaderas y firmes. Sólido,da, del latín solîdus, firme, macizo, denso y fuerte. Dicho de un cuerpo: Que, debido a la gran cohesión de sus moléculas, mantiene forma y volumen constantes. Asentado, establecido con razones fundamentales y verdaderas. Moneda de oro de los antiguos romanos, que comúnmente valía 25 denarios de oro.
3. Hace presente las fuentes que utiliza, fuente, del latin. fons,-ntis, manantial de agua que brota de la tierra. Aparato o artificio con que se hace salir el agua en los jardines y en las casas, calles o plazas, para diferentes usos, trayéndola encañada desde los manantiales o desde los depósitos. Plato grande, más o menos hondo, que se usa para servir los alimentos. Principio, fundamento u origen de algo. Material que sirve de información a un investigador o de inspiración a un autor. En medicina, úlcera abierta para que supure. Fuentes de información, confidencias, declaraciones o documentos que sirven de base para la elaboración de una noticia o reportaje periodístico.. Personas que emiten esas declaraciones.
4. Trasmite credibilidad, confianza. Con ello logra ganarse el respeto de la audiencia. Por el contrario, NO PUEDE considerarse BUEN ORADOR a quién sabe hacer citas, recita poesía, mueve las manos o alza la voz, Pero, 1. Miente. Mentir, del latín mentîri, decir o manifestar lo contrario de lo que se sabe, cree o piensa. Inducir a error, mentir a alguien los indicios, las esperanzas. Fingir, aparentar. El vendaval mentía el graznido del cuervo. Los que se mienten vengadores de los lugares sagrados. Falsificar algo, faltar a lo prometido, quebrantar un pacto. Miente más que habla, expresión para ponderar lo mucho que alguien miente. 2. Manipula: manipular, del latin manipûlus, manojo, unidad militar, Operar con las manos o con cualquier instrumento. Intervenir con medios hábiles y, a veces, arteros, en la política, en el mercado, en la información, etc., con distorsión de la verdad o la justicia, y al servicio de intereses particulares. Artero, ra, de arte, cautela, astucia; adjetivo peyorativo. Mañoso, astuto. Peyorativo, va., de peyorar, dicho de una palabra o de un modo de expresión; que indica una idea desfavorable, que empeora. Peyorar, del latín peiorâre, poner o hacer peor algo. 3. Elude expresar sus puntos de vista verdaderos. Esto es, evita informar de sus intenciones reales."
Fuente: Hormazábal Sánchez, Ricardo (): MANUAL DE RETORICA, ORATORIA y LIDERAZGO DEMOCRATICO. pp. 43-47.
Sobre la Retórica
"La enseñanza sistemática de la Retórica parte en el siglo V AC., en Siracusa, en una época en que la palabra tenía un poder mágico especial; el poder de destruir o crear, encantar y entusiasmar, hechizar o engañar.
Dado este hecho, no es fácil delimitar en la antigua Grecia, poesía, magia, mito, religión o profecía, pero sí era real que quien adquiría el dominio de la palabra, podía alcanzar sus metas más fácilmente. En los albores del siglo XXI, la fuerza de las imágenes que se trasmiten por TV, Internet y otros medios, han llevado a un debilitamiento de la influencia de las personas que estudian, embellecen y ordenan el lenguaje para trasmitir sus creencias, opiniones o ideas.
Es indudable que preparar una cuña de 15 segundos para expresarla con una sonrisa, artíficial, ha hecho surgir otros especialistas en marketing político, comercial, etc. La fuerza de la palabra, sin embargo, mantendrá su vigencia en cuanto queramos mantener una cultura propiamente humana, en la que el diálogo de dos vías, escuchar y hablar o hablar y escuchar es esencial. Como afirmaba Plutarco, ese gran ateniense que vivió entre el año 50 y el 125 DC. "Para saber hablar es preciso saber escuchar". 2
La gran debilidad de la imagen está en que sólo requiere receptores, en cambio si se aprovecha esa técnica para fortalecer el intercambio de puntos de vista, nuevamente se concretará un decisivo progreso en las relaciones humanas. Afortunadamente, «en un principio fue el verbo... y el verbo se hizo carne».
A. INICIOS.
La Retórica se convierte en objeto de estudio cuando el alfabeto y la lengua escrita quedan establecidos, de modo que el acto de hablar, se transforma en audible, visible, analizable y programable. La Retórica, reflexión sobre el hablar, tiene estrechos lazos con la lengua escrita, aunque Ramírez advierte que»la lengua hablada es el uso directo de una facultad humana y con ello una acción, mientras que la escritura alfabética inventada 700 años antes de Cristo es una tecnología». 3
«La invención de la imprenta, con ser importante, no es fundamental, si se compara con la invención de las letras»4, escribe Hobbes en su Leviatán. Sin lengua escrita, ni la imprenta ni la ciencia habrían surgido, ni mucho menos se habrían divulgado. Por eso califica Walter J. Ong (1982) a la escritura como tecnología y no sólo como técnica. Lo que diferencia a la tecnología de la mera técnica, según Neil Postman (1992) es que la técnica, el mero uso de un instrumento, resuelve problemas determinados y realiza tareas previstas, mientras que la tecnología va más allá de nuestras intenciones, transformando las estructuras que determinan nuestra forma de pensar y de actuar.
Una comprensión propia y profunda de la retórica supone el restablecimiento de la lengua hablada como el fundamento a partir del cual también se comprende la lengua escrita. Su principal precursor fue Córax, que se dedicó a enseñar a los ciudadanos a hablar bien, ya que este era el medio adecuado para presentarse ante los Tribunales y reclamar las propiedades que los tiranos les habían expropiado. En estas exposiciones, se utilizaban los argumentos de probabilidad y/o verosimilitud. Tisias, uno de los discípulos más destacados de Córax, fue pionero, al redactar un manual en que se desarrolla esta nueva teoría. Cada discurso se dividía en cuatro partes y, de este modo, la Retórica que enseñaba permitía sistematizar la argumentación y
fortalecer así la comunicación persuasiva ante los Tribunales o la asamblea de ciudadanos. Posteriormente, se traslada a Grecia a difundir sus conocimientos.
fortalecer así la comunicación persuasiva ante los Tribunales o la asamblea de ciudadanos. Posteriormente, se traslada a Grecia a difundir sus conocimientos.
(...)
C. ATENAS, EL CLIMA IDEAL PARA LA ORATORIA.
En Atenas, todo ciudadano podía acusar y defenderse. Los jurados, legos en derecho, atienden más bien a las presentaciones, a la fluidez de discurso que a la verdad. En su favor, el ateniense acudía a un abogado o a un logógrafo o bien él mismo se formaba en el arte del discurso. (...)
En el siglo V de la era previa al cristianismo, retórica, sofística y política son un todo: políticos, jurados, sofistas y logógrafos forman parte de él. Este fue un siglo de crecimiento de la oratoria y de consolidación en la técnica retórica. Está lleno de oradores que van abriendo el camino a los grandes maestros que se dieron cita en el momento histórico más importante de la elocuencia ática, es decir, ateniense. En política, conseguida la paz, se suceden las hegemonías entre las diversas polis griegas (Esparta, Atenas, Tebas) y se forja el poder de Macedonia. La retórica ocupará el lugar de la poesía y se enfrenta a la filosofía como materia educadora.
La especialidad de logografía se hallaba plenamente desarrollada y sistematizada. El logógrafo es la persona que redacta discursos, según los datos que le da el cliente, los objetivos que éste persiga y adaptando el discurso a la personalidad del que lo requiere. El resultado es una cierta repetición monótona, con fórmulas y frases hechas, pero también con la variedad que generan los diversos casos y los distintos tipos de clientes. Estos discursos no son estrictamente obras de quien los redacta, puesto que el cliente colabora y se ven alterados de copia en copia.
Ello hace que no se pueda atribuir autoría a muchos discursos, aunque se pueden reconocer los rasgos esenciales de cada orador. En el mundo actual, es reconocida la gran labor que desarrollan los escritores de discursos de los grandes líderes y que tienen un origen antiguo.
D. EL PAPEL DE LOS SOFISTAS.
En la mitad del siglo V A.C., comienza a desarrollarse en la ciudad-Estado de Atenas un movimiento intelectual que jugó un papel bastante importante y que, incluso en nuestros días, tiene seguidores. En el lenguaje corriente actual se utiliza la expresión SOFISMA para describir una «Razón o argumento aparente con que se quiere defender o persuadir respecto a algo que es falso.»
En los siglos V y IV, AC. el concepto Sophistés se aplicaba a músicos, poetas, adivinos y sabios en general. Paradojalmente, es en los círculos socráticos, donde se encontraban sus principales críticos, y en el mundo de la comedia es donde se les asigna esta denominación a los miembros de ese grupo.
Los sofistas son; ante todo, profesores de artes, pero de aquellas consideradas prácticas o útiles: retórica, matemáticas, geometría y astronomía. Se han descrito sus características comunes como las siguientes:
1. En razón de la utilidad de sus enseñanzas, cobraban por impartirlas.
2. Son jonios en su mayoría, pero debido a sus constantes viajes son casi apátridas, gente libre de ataduras.
3. Exponen sus ideas en discursos pronunciados en casas particulares, gimnasios o ante otros sofistas.
4. Ejercitan a sus alumnos en la discusión de temas por contraposición de argumentos. Por ello tal vez la mayéutica socrática les deba mucho.
5. Los puntos centrales de sus ideas son resumidos en discursos breves para ser memorizados.
2. Son jonios en su mayoría, pero debido a sus constantes viajes son casi apátridas, gente libre de ataduras.
3. Exponen sus ideas en discursos pronunciados en casas particulares, gimnasios o ante otros sofistas.
4. Ejercitan a sus alumnos en la discusión de temas por contraposición de argumentos. Por ello tal vez la mayéutica socrática les deba mucho.
5. Los puntos centrales de sus ideas son resumidos en discursos breves para ser memorizados.
Se considera como factores que influyeron en su desarrollo, los siguientes:
a. Decadencia de la ética aristocrática ante la aparición de poderes plutocráticos nacidos con el comercio y las finanzas.
b. Ampliación de horizontes debido a las colonizaciones.
c. Individualismo creciente que ya comienza a expresarse en la lírica.
d. Crítica acerba del mito y la religión tradicionales.
e. Ruptura de la unidad del pensamiento y conocimiento humanos por filósofos como Heráclito 5 y Parménides" 6.
Fuente: Hormazábal Sánchez, Ricardo (): MANUAL DE RETORICA, ORATORIA y LIDERAZGO DEMOCRATICO. pp. 13-19.
10.10.15
Microexpresiones: Siete emociones universales
"Las microexpresiones se agrupan generalmente en siete emociones universales: ira, asco, miedo, tristeza, felicidad, sorpresa y desprecio.
El primero que escribió sobre microexpresiones fue Darwin en el libro: “La Expresión de las Emociones en Hombres y Animales”, publicado en 1872. Darwin señaló la naturaleza universal de las expresiones faciales, menciona los músculos utilizados en las mismas y los compara con las emociones de los animales.
Posteriormente en 1960, William S. Condon fue pionero en el estudio de las interacciones a nivel de las fracciones de segundo. En su famoso proyecto de investigación, se puso a estudiar segmentos de película de un cuarto y de medio segundo, fotograma a fotograma, en donde cada fotograma representa 1/25 de segundo. Después de estudiar este segmento de la película durante un año y medio, pudo distinguir micro-movimientos de interacción, como el de una mujer que movía su hombro exactamente al mismo tiempo que su marido movía las manos, lo que combinados, producían micro-ritmos.
Las microexpresiones fueron descubiertas por primera vez por Haggard e Isaacs en los años sesenta. En su estudio de 1966, Haggard e Isaacs comentan cómo descubrieron estas "micromomentáneas" expresiones mientras "escaneaban fotogramas de películas de sesiones de psicoterapia, buscando indicadores de comunicación no verbal entre el terapeuta y el paciente".
Ekman y Friesen realizaron importantes avances en la investigación de las expresiones faciales y confirmaron que estas 7 emociones básicas se muestran de la misma manera en cualquier parte del mundo: ira, asco, miedo, tristeza, felicidad, sorpresa y desprecio.
La investigación de Paul Ekman en el estudio de las emociones y su relación con las expresiones faciales llevó el trabajo de Darwin al siguiente nivel demostrando que las expresiones faciales de las emociones no son determinadas culturalmente, sino de origen biológico y universal en todas las culturas humanas. Ekman co-desarrolló el Sistema de Codificación de Acción Facial (FACS) con Wallace Friesen V. en 1976. El FACS es un sistema para clasificar las expresiones faciales humanas, y todavía se utiliza hoy en día por psicólogos, investigadores y animadores".
Fuente: Copyright New Vision – Center for Body Language / Versión Original: Manual del Practitioner - 25 de Noviembre de 2012 Mayor Información: www.centerforbodylanguage.com.co / info@centerforbodylanguage.com.co / Pagina 9 / 44
5.10.15
3.10.15
11.9.15
Políticas de Estado
"V. Políticas públicas
como políticas de Estado.
El
diseño de las políticas públicas tiene como protagonistas
centrales a los gobiernos que, en cuanto ocupantes del poder, tienen
la autoridad que les confiere un orden normativo legitimo, tanto en
cuanto el gobierno es la manifestación concreta del poder
en el Estado
y tiene a su cargo “la dirección jurídica y política en sus
instancias de decisión, acción y sanción”, de tal manera que el
ejercicio del poder gubernamental se concreta a través de distintas
competencias: ejecutivas, legislativas, y judiciales, que le permiten
garantizar la “dirección política de la sociedad y del Estado”
(20).
El
Estado es la organización
política con mayor poder para resolver los problemas y necesidades
de la sociedad ya que, como sostiene Oscar Oszlak (21), éste:
“(...)
se manifiesta como un actor social, diferenciado y complejo, en el
sentido que sus múltiples unidades e instancias de decisión y
acción traducen una presencia estatal difundida -y a veces
contradictoria- en el conjunto de relaciones sociales. El referente
común de su diversificado comportamiento, el elemento homogeneizador
de su heterogénea presencia es la legitima invocación de una
autoridad suprema que, en su formalización institucional, pretende
encarnar el interés general de la sociedad”.
El Estado actúa en un
determinado sistema político e interviene a través de políticas
públicas de corto, mediano o largo plazo, según se trate de
resolver situaciones coyunturales afrontadas conforme las tendencias
programáticas de diferentes gobiernos, o si las mismas son
formuladas por los gobiernos con el conjunto de las fuerzas
políticas, sociales, económicas y culturales con una visión
estratégica de mediano o largo plazo, tal como entendemos las
políticas de Estado.
En efecto, siguiendo a
Oscar Oszlak sostenemos que “el ámbito de competencia y acción
del Estado puede observarse (…) como una arena de negociación y
conflicto, donde se dirimen cuestiones que integran la agenda de
problemas socialmente vigentes”, y en consecuencia, una visión
estrátegica es clave en la formulación de políticas de Estado.
Por su parte, los
gobiernos elaboran distintas tácticas -de corto, mediano y largo
plazo- para solucionar problemas y satisfacer necesidades; y para su
efectivización cuentan con la titularidad de la administración
pública que les permite utilizar distintos recursos -humanos,
técnológicos, materiales, financieros- para promover planes,
programas, proyectos y actividades en pos de los objetivos y metas
propuestos." (DUARTE, 2012: 30-31).
* DUARTE; Miguel Angel -comp- (2012): Más allá de las urnas. Políticas públicas de integración social en el siglo 21. Editorial Académica Española, 20 de septiembre. ISBN 978-3-659-05099-2.
Políticas públicas eficaces
En nuestro libro Más allá de las Urnas. Políticas de Integración Social en el siglo 21 (2012) señalamos que la confianza en el Gobierno aumenta, tal como vemos en el Informe de la Corporación Latinobarómetro 2011 para latinoamérica:
“Una de las confianzas que más
aumenta entre 1995 y 2011 es la confianza en el gobierno. Son los
gobiernos los que logran legitimar las democracias de la región. (…)
la aprobación de gobierno de los presidentes de las democracias
latinoamericanas experimentan altísimos porcentajes especialmente a
partir de mediados de la década pasada. Esto se ve confirmado con
los datos de confianza que se duplican de un 19% en el año 2003 a
40% en el año 2011, si bien respecto del año 2010 hay una baja de 5
puntos porcentuales. Los gobiernos de la región están siendo
castigados este año por sus ciudadanos con una disminución de la
confianza en ellos, asunto que concuerda con la menor imagen de
progreso, el aumento de la injusticia distributiva, y la percepción
de que éstos representan menos los intereses de la mayoría”.
Y como destacamos
“En contraste, el informe destaca
que “Mientras en Europa la confianza promedio en el gobierno
alcanza el 29%, en América Latina es de 45%”. En el caso de la
Argentina subrayamos que la confianza en el gobierno subió a 48
puntos mientras que la confianza interpersonal es de 28 puntos. Estos
datos nos animan a sostener que la posición de América latina
frente a la crisis económica y financiera internacional actual se
presume de mayor fortaleza.
Así sostenemos que “esto se debería en primer lugar a que la ola neoliberal ya azotó la región durante la década de 1990, y expuso sus consecuencias más nocivas para la sociedad con el estallido de la crisis de 2001-2002; y en segundo lugar, que los gobiernos latinoamericanos han iniciado post crisis caminos de mayor emancipación -no sin fuertes contradicciones- que brindan mayor seguridad y aumentan las esperanzas populares.
Las
Políticas Públicas.
La clave para mejorar la confianza de gobiernos a escala local, provincial, estadual, regional o nacional, sin dudas está en la efectividad de las políticas públicas llevadas adelante por decisores cada día más exigidos por ciudadanas y ciudadanos comprometidos con la busqueda del bienestar para sus comunidades.
Las
Políticas Públicas deben satisfacer las necesidades y demandas de
ciudadanas y ciudadanos. Se trata de gobernar y administrar la 'cosa
pública' en contextos conflictivos, o consensuales según las
condiciones objetivas o los períodos históricos. En tal sentido las
etapas de diseño y gestión de las políticas públicas deben
realizarce con eficiencia, eficacia, economicidad y oportunidad.
3.9.15
30.8.15
30.7.15
27.7.15
26.7.15
22.7.15
8.5.15
Administración pública provincial y municipal en la Constitución de la Provincia de Córdoba
Constitución de la Provincia de Córdoba
SECCION CUARTA
Administración pública provincial y municipal
Administración pública provincial y municipal
Principios
Artículo 174. La Administración Pública debe estar dirigida a satisfacer las necesidades de la comunidad con eficacia, eficiencia, economicidad y oportunidad, para lo cual busca armonizar los principios de centralización normativa, descentralización territorial, desconcentración operativa, jerarquía, coordinación, imparcialidad, sujeción al orden jurídico y publicidad de normas y actos.
El ingreso a la Administración Pública se hace por idoneidad, con criterio objetivo en base a concurso público de los aspirantes, que aseguren la igualdad de oportunidades. La ley establece las condiciones de dicho concurso, y los cargos en los que por la naturaleza de las funciones, deba prescindirse de aquél.
Regionalización
Artículo 175. Una ley especial establece la regionalización de la Provincia a los fines de facilitar la desconcentración administrativa, la más eficiente prestación de los servicios públicos, y unificar los diversos criterios de división territorial.
(...)
Acumulación de empleos
Artículo 177. No pueden acumularse en la misma persona dos o más empleos de las reparticiones provinciales, con excepción de la docencia y las profesiones del arte de curar, cuyas incompatibilidades establece la ley. Cuando se trate de cargos políticos, puede retenerse el empleo sin percepción de haberes.
(...)
TITULO SEGUNDO
Municipalidades y Comunas
Autonomía
Artículo 180. Esta Constitución reconoce la existencia del Municipio como una comunidad natural fundada en la convivencia y asegura el régimen municipal basado en su autonomía política, administrativa, económica, financiera e institucional. Los Municipios son independientes de todo otro poder en el ejercicio de sus atribuciones, conforme a esta Constitución y las leyes que en su consecuencia se dicten.
Municipio
Artículo 181. Toda población con asentamiento estable de más de dos mil habitantes, se considera Municipio. Aquéllas a las que la ley reconozca el carácter de ciudades, pueden dictar sus Cartas Orgánicas.
Cartas orgánicas municipales
Artículo 182. Las Cartas Orgánicas Municipales, son sancionadas por convenciones convocadas por la autoridad ejecutiva local, en virtud de ordenanza sancionada al efecto. La Convención Municipal se integra por el doble número de Concejales, elegidos por voto directo y por el sistema de representación proporcional. Para ser Convencional se requieren las mismas condiciones que para ser Concejal.
Requisitos
Artículo 183. Las Cartas Orgánicas deben asegurar:
1. El sistema representativo y republicano, con elección directa de sus autoridades, y el voto universal, igual, secreto, obligatorio y de extranjeros.
2. La elección a simple pluralidad de sufragios para el órgano ejecutivo si lo hubiera, y un sistema de representación proporcional para el Cuerpo Deliberante, que asegure al partido que obtenga el mayor número de votos la mitad más uno de sus representantes.
3. Un Tribunal de Cuentas con elección directa y representación de la minoría.
4. Los derechos de iniciativa, referendum y revocatoria.
5. El reconocimiento de Comisiones de Vecinos, con participación en la gestión municipal y respetando el régimen representativo y republicano.
6. Los demás requisitos que establece esta Constitución.
1. El sistema representativo y republicano, con elección directa de sus autoridades, y el voto universal, igual, secreto, obligatorio y de extranjeros.
2. La elección a simple pluralidad de sufragios para el órgano ejecutivo si lo hubiera, y un sistema de representación proporcional para el Cuerpo Deliberante, que asegure al partido que obtenga el mayor número de votos la mitad más uno de sus representantes.
3. Un Tribunal de Cuentas con elección directa y representación de la minoría.
4. Los derechos de iniciativa, referendum y revocatoria.
5. El reconocimiento de Comisiones de Vecinos, con participación en la gestión municipal y respetando el régimen representativo y republicano.
6. Los demás requisitos que establece esta Constitución.
Ley orgánica municipal
Artículo 184. La Legislatura sanciona la Ley Orgánica Municipal para los Municipios que no tengan Carta Orgánica. Estos pueden establecer diferentes tipos de gobierno, siempre que aseguren lo prescripto en los incisos 1, 2, 4 y 6 del artículo anterior. La ley garantiza la existencia de un Tribunal de Cuentas o de un organismo similar, elegido de la forma que prescribe el inciso 3 del artículo anterior.
Competencia territorial
Artículo 185. La competencia territorial comprende la zona a beneficiarse con los servicios municipales. La Legislatura establece el procedimiento para la fijación de límites; éstos no pueden exceder los correspondientes al Departamento respectivo. Por ley el Gobierno Provincial delega a los municipios el ejercicio de su poder de policía, en materias de competencia municipal en las zonas no sujetas a su jurisdicción territorial.
Competencia material
Artículo 186. Son funciones, atribuciones y finalidades inherentes a la competencia municipal:
1. Gobernar y administrar los intereses públicos locales dirigidos al bien común.
2. Juzgar políticamente a las autoridades municipales.
3. Crear, determinar y percibir los recursos económico-financieros, confeccionar presupuestos, realizar la inversión de recursos y el control de los mismos.
4. Administrar y disponer de los bienes que integran el patrimonio municipal.
5. Nombrar y remover los agentes municipales, con garantía de la carrera administrativa y la estabilidad.
6. Realizar obras públicas y prestar servicios públicos por sí o por intermedio de particulares.
7. Atender las siguientes materias: salubridad; salud y centros asistenciales; higiene y moralidad pública; ancianidad, discapacidad y desamparo; cementerios y servicios fúnebres; planes edilicios, apertura y construcción de calles, plazas y paseos; diseño y estética; vialidad, tránsito y transporte urbano; uso de calles y subsuelo; control de la construcción; protección del medio ambiente, paisaje, equilibrio ecológico y polución ambiental; faenamiento de animales destinados al consumo; mercados, abastecimiento de productos en las mejores condiciones de calidad y precio; elaboración y venta de alimentos; creación y fomento de instituciones de cultura intelectual y física y establecimientos de enseñanza regidos por ordenanzas concordantes con las leyes en la materia; turismo; servicios de previsión, asistencia social y bancarios.
8. Disponer y fomentar las políticas de apoyo y difusión de los valores culturales, regionales y nacionales; en general. Conservar y defender el patrimonio histórico y artístico.
9. Regular el procedimiento administrativo y el régimen de faltas.
10. Establecer restricciones, servidumbres y calificar los casos de expropiación por utilidad pública con arreglo a las leyes que rigen la materia.
11. Regular y coordinar planes urbanísticos y edilicios.
12. Publicar periódicamente el estado de sus ingresos y gastos y, anualmente, una memoria sobre la labor desarrollada.
13. Ejercer las funciones delegadas por el Gobierno Federal o Provincial.
14. Ejercer cualquier otra función o atribución de interés municipal que no esté prohibida por esta Constitución y no sea incompatible con las funciones de los poderes del Estado.
1. Gobernar y administrar los intereses públicos locales dirigidos al bien común.
2. Juzgar políticamente a las autoridades municipales.
3. Crear, determinar y percibir los recursos económico-financieros, confeccionar presupuestos, realizar la inversión de recursos y el control de los mismos.
4. Administrar y disponer de los bienes que integran el patrimonio municipal.
5. Nombrar y remover los agentes municipales, con garantía de la carrera administrativa y la estabilidad.
6. Realizar obras públicas y prestar servicios públicos por sí o por intermedio de particulares.
7. Atender las siguientes materias: salubridad; salud y centros asistenciales; higiene y moralidad pública; ancianidad, discapacidad y desamparo; cementerios y servicios fúnebres; planes edilicios, apertura y construcción de calles, plazas y paseos; diseño y estética; vialidad, tránsito y transporte urbano; uso de calles y subsuelo; control de la construcción; protección del medio ambiente, paisaje, equilibrio ecológico y polución ambiental; faenamiento de animales destinados al consumo; mercados, abastecimiento de productos en las mejores condiciones de calidad y precio; elaboración y venta de alimentos; creación y fomento de instituciones de cultura intelectual y física y establecimientos de enseñanza regidos por ordenanzas concordantes con las leyes en la materia; turismo; servicios de previsión, asistencia social y bancarios.
8. Disponer y fomentar las políticas de apoyo y difusión de los valores culturales, regionales y nacionales; en general. Conservar y defender el patrimonio histórico y artístico.
9. Regular el procedimiento administrativo y el régimen de faltas.
10. Establecer restricciones, servidumbres y calificar los casos de expropiación por utilidad pública con arreglo a las leyes que rigen la materia.
11. Regular y coordinar planes urbanísticos y edilicios.
12. Publicar periódicamente el estado de sus ingresos y gastos y, anualmente, una memoria sobre la labor desarrollada.
13. Ejercer las funciones delegadas por el Gobierno Federal o Provincial.
14. Ejercer cualquier otra función o atribución de interés municipal que no esté prohibida por esta Constitución y no sea incompatible con las funciones de los poderes del Estado.
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